A língua afiada e as piadas habilidosas do humorista Ed Gama o garantiram na final do quadro “Quem Chega Lá”, do programa Domingão do Faustão. Agora, o alagoano almeja vencer a final que será realizada nesse domingo (9) e espera contar com o apoio do público alagoano.
O quadro é um incentivo ao artista que pretende mostrar o seu talento dentro de um tempo limite de dois minutos. Na última etapa da seleção, realizada em 22 de fevereiro, o humorista foi além e acabou entusiasmando a plateia e o próprio apresentador.
Durante a exibição, uma votação realizada via SMS robusteceu a permanência do alagoano em menos de 10 minutos e o levou até a final com 52% dos votos.
Em entrevista concedida ao Alagoas 24 Horas, Ed Gama disse estar preparado para o último desafio e evitou contar quais piadas deve utilizar para desbancar os outros desafiantes do programa.
“O que vou apresentar no palco será uma surpresa [risos], ninguém sabe o que vou fazer, mas vou manter a linha do que fiz na primeira eliminação. O prêmio para o ganhador é um carro, mas a recompensa maior é a visibilidade, já que o programa possui a maior audiência da televisão brasileira”, avalia.
Apesar de jovem, o humorista revela que começou a carreira cedo, em meados de 2007. Naquele tempo, Ed trabalhava para uma emissora local atuando como repórter de humor. “Trabalho desde 2007 com humor, no ínicio entrevistava celebridades perguntando coisas absurdas. Sempre levei como um hobby, mas há pouco tempo começei a levar como um trabalho sério”, conta.
A opinião de um grupo de humoristas do Nordeste fez com que o rapaz pensasse com mais seriedade sobre o que fazia. “Eles disseram que eu tinha um raciocínio rápido e que deveria estar no palco, aí saí da câmera e fui pro palco”, conta com orgulho.
Já a inspiração para as piadas, Ed revela que tira do dia a dia e utiliza a conversa entre amigos como um “termômetro” para saber quais são legais. “Tiro a inspiração do meu dia a dia mesmo, esse tipo de comédia que faço é muito livre então normalmente tiro de uma conversa entre amigos. Se falamos sobre futebol, por exemplo, aí sem ninguém saber jogo a piada e se eles rirem penso que posso usar.”
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