Reunião discutiu formas para diminuir casos de assaltos a bancos.Secretário da Defesa Social diz que 'é preciso dá um basta nessa situação'.
Alagoas vai
contar com uma força-tarefa para combater os constantes assaltos a agências
bancárias em todo o estado. A definição saiu após uma reunião entre a
Secretaria da Defesa Social, Polícia Federal, Corpo de Bombeiros e Polícia
Militar (PM), no Palácio do Governo, localizado no centro de Maceió, na tarde desta quarta-feira (12).
Segundo o Sindicato dos Bancários, nos primeiros dois
meses deste ano foram registrados 19 assaltos a agências bancárias no estado,
16 a mais que no mesmo período do ano passado.
O secretário Eduardo Tavares reitera a preocupação com os constantes assaltos a bancos e cobra das empresas mais segurança. "O grande prejuízo desses assaltos é da instituição, mas nós temos que proteger a vida de quem vive perto das agências, clientes e funcionários. Ninguém aguenta mais tanto assalto. Se é necessário abrir tantas agências no estado, que haja maior segurança" afirma.
O secretário diz ainda que gostaria que existisse uma parceria com as empresas como, por exemplo, informar os dias de abastecimentos dos caixas. "Sabemos que quadrilhas dos estados de Sergipe e Pernambuco e do interior do estado de Alagoas agem, principalmente, após os caixas serem carregados", diz ao reforçar que o estado conta com 12 homens no Serviço de Inteligência e conta ainda com o apoio do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público Estadual de Alagoas para investigar e coibir esse tipo de crime.
O secretário Eduardo Tavares reitera a preocupação com os constantes assaltos a bancos e cobra das empresas mais segurança. "O grande prejuízo desses assaltos é da instituição, mas nós temos que proteger a vida de quem vive perto das agências, clientes e funcionários. Ninguém aguenta mais tanto assalto. Se é necessário abrir tantas agências no estado, que haja maior segurança" afirma.
O secretário diz ainda que gostaria que existisse uma parceria com as empresas como, por exemplo, informar os dias de abastecimentos dos caixas. "Sabemos que quadrilhas dos estados de Sergipe e Pernambuco e do interior do estado de Alagoas agem, principalmente, após os caixas serem carregados", diz ao reforçar que o estado conta com 12 homens no Serviço de Inteligência e conta ainda com o apoio do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público Estadual de Alagoas para investigar e coibir esse tipo de crime.
Eduardo Tavares, que preside o Conselho de Segurança
Pública do Nordeste, diz que esse tema é uma preocupação de toda região.
"Não vamos mais permitir esses assaltos e, se for necessário, vamos
acionar os bancos para que eles coloquem tapumes e fortaleçam a segurança. É
preciso dá um basta nessa situação", afirma o secretário.
O superintendente da Polícia Federal, Omar Haj Mussi,
diz que o dinheiro roubado de caixas eletrônicos de bancos é, na maioria das
vezes, para a compra de armas e para planejar roubos maiores. "Nós vamos
participar da força-tarefa para combater esse tipo de crime e, inclusive, o
nosso chefe de inteligência fará contato com a equipe do estado para trabalhar
em conjunto", afirma o superintendente.
A delegada Ana Luiza questionou que apenas o Banco do
Brasil avisa à polícia imediatamente quando ocorre um assalto e cobra a mesma
postura da Caixa Econômica Federal (CEF), única que enviou um representante
para a reunião. Entretanto, a gerente de filiais da CEF, Talise Castro
Teixeira, diz que a Caixa conseguiu evitar 2/3 das ocorrências após a
contratação de uma central de monitoramento que funciona 24 horas.
"Quando percebemos algo errado, acionamos a Polícia
Militar, mas não podemos acioná-la a cada alarme disparado porque sabemos do
baixo efetivo da PM. Sobre os assaltos, sempre comunicamos à polícia",
denfendeu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário