Aécio vai fortalecer infraestrutura e concluir obras paradas
Candidato afirmou que será o "grande parceiro" do Estado do Pará
O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, afirmou, nesta segunda-feira (20/10), em Belém (PA), que a marca do seu governo será o choque de infraestrutura. Aécio reiterou que, uma vez eleito, será o “grande parceiro” do Estado do Pará no Palácio do Planalto e ressaltou que as obras em andamento devem ser concluídas.
“Eu serei o grande parceiro do Estado do Pará. Faremos um governo juntos, à altura dos desafios do Brasil contemporâneo”, afirmou Aécio, dirigindo-se ao governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), que tenta a reeleição.
Aécio ressaltou que a gestão do PT destaca-se por ser um “governo de anúncios”, lembrando que apenas 13% do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram executados.
“Esse é o governo dos anúncios”, afirmou Aécio. “Se você olhar nessa campanha especificamente, voltar quatro anos, vai encontrar 80% dos mesmos compromissos que foram anunciados lá e não foram realizados até agora”, completou. “É um governo que não mostra capacidade gerencial.”
Aécio estava acompanhado pelo ex-jogador Ronaldo Nazário, pela cantora Fafá de Belém, além de líderes do PSDB, como os senadores Flexa Ribeiro e Mário Couto e o prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho.
Pará
Aécio se comprometeu a dar prioridade aos projetos relativos ao desenvolvimento sustentável, principal bandeira para o Estado do Pará. Ele também afirmou que vai iniciar no seu primeiro ano de governo importantes obras para beneficiar o Estado: o asfaltamento da rodovia BR-163 (Cuiabá-Santarém); o derrocamento do Pedral do Lourenço, que permitirá a navegação na hidrovia Araguaia-Tocantins e a ligação entre o Planalto Central e o porto de Vila do Conde, em Barcarena; e a construção do ramal ferroviário Açailândia-Vila do Conde da ferrovia Norte-Sul.
Aécio afirmou que as obras são fundamentais para o desenvolvimento do setor industrial do Pará colocando-o como a principal rota de exportação da produção de grãos do Centro-Oeste pelos portos de Miritituba, em Itaituba, e Santarém.
O candidato criticou a prática adotada pela gestão petista de sobrepreços. “As obras desse governo começam por um preço e os preços vão crescendo e as obras não são concluídas. Tenho uma característica diferente do que esse governo. Eu prefiro fazer do que apenas prometer”, destacou.
Agressões
Em entrevista coletiva, Aécio destacou que a propaganda eleitoral de sua adversária usou a maior parte do tempo para atacá-lo. “[O programa da presidente Dilma Rousseff] produziu 22 novas inserções, 22 novas propagandas de 30 segundos, 19 me atacando e três falando do seu governo”, afirmou ele.
Aécio disse que, nos próximos dias, quer apresentar suas propostas para o país e para os brasileiros. “Quero discutir propostas e estou andando pelo Brasil, olhando para o futuro, quero apresentar um projeto de desenvolvimento sustentável para o Brasil, de resgate da nossa credibilidade para o país voltar a crescer, de melhoria dos nossos indicadores sociais. O meu olhar será sempre colocado no futuro”, afirmou.
Porém, segundo o candidato, a adversária petista insiste em olhar para o passado. “Talvez, por isso prefira fazer a campanha da desconstrução, dos ataques vis a seus adversários. Como fizeram com Eduardo Campos, como tentaram fazer com a Marina [Silva]”, disse. “Só que comigo, não. Vou enfrentar e responder a todas as infâmias, a todas as calúnias lançadas sobre nós. Vou continuar defendendo propostas para o Brasil.”
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